FORMAÇÃO – SUPPORT CENTER FOR BASIC EDUCATION
SPORTS AND CITIZENSHIP INCUBATOR
LIST OF EDUCATIONAL SPORTS METHODOLOGIES
METHODOLOGY |
MODALITY |
DESCRIPTION |
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Football |
This type of football is played in 3 halves, without referees, with a mediator instead: the rules are devised by the participants themselves, and boys and girls play together. Works: gender, negotiation, participation, solidarity. |
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Handball |
Game played in 3 halves, with a mediator and rules devised in the first half and evaluated in the third half. The game takes place during the second half, with the participation of boys and girls. Works: gender, negotiation, participation, solidarity. |
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Handball |
There is a variation of this sport in which handball is played both seated and standing. Imagine a giraffe and a crab. Works: inclusion, gender, solidarity. |
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Volleyball |
The participants will test their own skills, playing seated. Works: inclusion, gender, solidarity. |
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Football |
Can you imagine four legs stuck together playing football? Works: inclusion, gender, solidarity. |
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Badminton |
What kind of music do you prefer? The basic badminton steps may be learned dancing with your favorite song. Works: gender, solidarity, creativity. |
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Chess |
How about people becoming the pieces? Let's include more people in the game? Let's produce our characters (king, queen, tower, horse, etc.) Works: strategy, collective work, creativity, inclusion, gender. |
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Slackline |
A simple ribbon and lots of fun along the way. How about learning how to keep balance and at the same time rely on the support of a colleague? Works: balance, cooperation, gender. |
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Football |
With a bell attached to the ball, the participants will play blindfolded, and will be guided by the team members, relying in listening. Works: senses, cooperation, inclusion. |
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Racing |
Half of the circuit includes people with disabilities and people without disabilities. Many challenges on the way. Works: senses, inclusion, cooperation. |
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Basketball |
We will use hula hoop and the basket will be replaced by this material. Instead of a table, there will be a person who will guide the whole game. Work: cooperation, gender, inclusion. |
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Baseball |
A fun way to introduce baseball = with 2 bats, a ball and 2 …....... 6 participants play in two teams of 3 each. There are many variations. Works: creativity, gender, strategy. |
Em 2014, com apoio da Vale, estruturamos 5 Núcleos na Região do Gapara, área Itaqui Bacanga, próxima da Universidade Federal do Maranhão, da Ferrovia Carajás e do Porto do Itaqui.
A metodologia do esporte educativo adotada nos cinco Núcleos (4 comunidades e 1 escola) partiu das referências construídas durante a operacionalização do Projeto Escola de Mediação em Esportes Educativos, que focou o conceito de Mediação em Esportes3, em diferentes modalidades de esporte.
O projeto está pautado no respeito aos preceitos legais do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e das demais leis brasileiras que tratam desse referido conteúdo.
Usando a metodologia não se trabalha com as figuras do “treinador” e do “árbitro”, mas com educadores e jovens mediadores, que assumem papel de mobilização de crianças, adolescentes e jovens para a prática educativa de esportes. Evidentemente, no trabalho por dentro da escola defendemos que os educadores sejam os professores formados em Educação Física.
Ao mesmo tempo em que se deseja difundir as práticas do esporte educativo e da metodologia do esporte em 3 tempos, com a introdução do MEDIADOR - como mobilizador e orientador desse processo, trabalhamos também para que sejam disseminadas metodologias do esporte educativo e inclusivo, em grande abrangência/escala, de modo a garantir o esporte como direito de todos e todas e não apenas como mecanismo de geração de renda e de comercialização de produtos por parte de grandes times e corporações.
Ao longo do século XX adotou-se (em eventos e por organismos internacionais) a prática de posicionar-se, declarar, escrever, agendar sobre diferentes conteúdos, como forma de se tentar construir um mundo melhor, pós – guerra, mesmo que por dentro de uma sociedade endemicamente destinada à exclusão, como a capitalista.
O início desse tipo de manifestação foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos – pelas Nações Unidas, em 1948 e prosseguiu em vários outros eventos e momentos, como o Manifesto 2000 - por uma Cultura de Paz e Não – Violência, do Grupo de Prêmios Nobel, em 1998.
Na área da Educação Física, a Carta Internacional de Educação Física e Esporte, escrita pela Unesco, em Paris, 1978 foi um marco importante. Seguiu-se, a Carta dos Direitos da Criança no Esporte, Panathlon, Avignone, em 1995.
No Brasil identificamos na área da Educação Física e Esporte duas manifestações importantes:
- Carta de Belo Horizonte, 1984, assinada por intelectuais da Educação Física.
- Carta Brasileira de Esporte Educacional assinada nos Jogos Escolares Brasileiros, em 1989, ressaltando a importância do esporte ter uma concepção mais educativa.
Em 1999, quando todas as áreas eram conclamadas a se manifestarem e irradiarem suas reflexões na entrada do novo século, a área de Educação Física realizou três eventos com esse objetivo:
- World Summit on Physical Education (Berlim) – que lançou a Agenda Berlim estabelecendo a necessidade de uma Educação Física de Qualidade.
- III Encontro de Ministros e Responsáveis pelo Esporte e Educação Física, em Punta del Este, que divulgou documento com diretrizes para políticas públicas na área.
- Congresso Mundial FIEP, em Foz do Iguaçu, que lançou o Manifesto Mundial FIEP de Educação Física 2000, com a defesa do direito de todos à Educação Física, articulando essa área a outras como Educação, Esporte, Cultura, Ciência, Saúde, Lazer e Turismo e interligando esse conteúdo a outros transversais, cuja superação eram importantes para uma sociedade mais humanizada, tais como: exclusão social, pessoas com deficiências, meio ambiente e cultura da paz. Esse documento sintetiza as defesas até então no âmbito da Educação Física e dos Esportes.
O conceito de esporte educativo aparece portanto, desde a Carta Internacional da Educação Física, elaborada pela UNESCO. Tinha como objetivo renovar os conceitos que eram adotados antes e durante a Guerra Fria, em que existia uma ampla prática pela competição e era utilizado muito mais para a formação de “exércitos” do que pelo lazer e como um dos conteúdos formadores do “homem integral”.
Desde então, o esporte educativo é tanto praticado em sistemas de educação formal como no não formal, adaptando regras, estrutura, espaços, materiais e formas de se praticar de acordo com as regras construídas, as condições sociais e pessoais.
No Brasil, além do debate promovido a partir dos Jogos Escolares Brasileiros de 1985, algumas leis importantes foram aprovadas, tais como a Lei n° 8672/1993 e o Decreto n° 981/1993, que reforçam o conceito de Esporte Educacional. Em 1995, com a criação do Ministério Extraordinário do Esporte e do Instituto Nacional do Desenvolvimento do Esporte foi elaborado um primeiro documento com os princípios fundamentais do esporte educacional, que são:
Atualmente essas discussões se mantém em conferências que são realizadas no Brasil, também na área dos esportes. A primeira aconteceu em 2004 e desde então três conferências nacionais foram realizadas.
O amadurecimento da democracia brasileira por meio da participação direta possibilitou que o Brasil adotasse este modelo de conferências para construção de políticas públicas reconhecido internacionalmente por promover o diálogo entre governos e sociedade civil.
De 1941 a 2014 foram realizadas 143 conferências nacionais, das quais 102 ocorreram entre 2003 e 2014, abrangendo 40 áreas setoriais em níveis municipal, regional, estadual e nacional e mobilizando cerca de oito milhões de pessoas no debate de propostas para as políticas públicas. Para o ano de 2015 estão previstas mais 15 conferências nacionais, em diferentes áreas, com uma estimativa de participação de mais de dois milhões de pessoas, desde as etapas municipais à nacional.
Esses princípios estão presentes nas ações que concebemos e como em todas as áreas que atuamos sempre articulamos os conteúdos dos projetos diversos com os eixos: cidadania, desenvolvimento e democratização. Nesse sentido, trabalhamos articuladamente os conceitos esporte e desenvolvimento incluindo pessoas e estimulando-as a participarem ativamente como cidadãs em todos os contextos que estiverem inseridas.
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