atletas paralímpicos

Competidores paralímpicos - pessoas com deficiência - jovens e adultos vêm se preparando para a IV Corrida da Alegria, que acontece neste domingo, dia 22 de novembro. A largada acontece na Praia Grande, às 7h, em frente ao estacionamento do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho (Projeto Reviver), com um destino de 6 km até o bairro do Anjo da Guarda.

Nalva Santana, de 21 anos, veio da cidade de Morros para treinar na pista de corrida da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com o professor de atletismo Alex Bezerra. Nalva é a única mulher a realizar competições paralímpicas no estado. E apesar de todo o esforço, seus planos é chegar às Paralimpíadas de 2016.

“Tem muita competição que não colocam cadeirante feminino, porque aqui não tem. A única menina que eu vejo correndo aqui sou eu. Só correm cadeirantes femininas quando vem de outro estado. Nas corridas que participei, era só eu de mulher, corria junto com os meninos. Só teve uma competição que eu participei que havia uma cadeirante feminina, ela era de Aracaju. As oportunidades que aparecem são importantes, porque eu penso em um dia, quem sabe né, participar das Paralimpíadas”, comentou Nalva.

Sonhos também de Jorge Henrique, 44 anos, um dos primeiros atletas paralímpicos a representar o estado. Já participa de competições desde 1996, e vem se preparando para o circuito que lhe dará uma classificação para Paralimpíadas. Acumulando experiência e também muita determinação, Henrique só lamenta a falta de incentivo, inclusive nas premiações. “Muita das vezes a premiação é inferior ao das outras modalidades. Se eles correm 10km, a gente também corre o mesmo percurso que eles, mas o valor da premiação é bem menor. Agora se fosse uma premiação justa, a gente mesmo poderia nos preparar, comprando material, fazendo uma alimentação adequada, tudo isso, relatou.

O Instituto Formação, em parceria com a Universidade Federal do Maranhão, vem buscando esse incentivo, inserindo modalidades pouco exploradas nas competições. A inclusão de pessoas com deficiência visual, por exemplo, quase não são contempladas nas corridas de rua. “Na verdade não existia há um tempo a participação de pessoas com deficiência em corridas de rua. Hoje é uma realidade no estado do Maranhão. E a corrida da Alegria tem uma característica lúdica, de cidadania e de compromisso social, que está dentro do objetivo do projeto da UFMA. Convidamos um aluno cego e seis pessoas com cadeira de rodas para participar da corrida neste domingo”, informou Alex Bezerra, professor de atletismo e coordenador do projeto Centro de Excelência do Esporte Adaptado da UFMA, uma das instituições parceiras da quarta edição da Corrida da Alegria.

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